Franceses saem
às ruas no dia do Trabalho para protestar contra austeridade
O tradicional desfile do 1º de maio levou milhares de
trabalhadores franceses às ruas, em cerca de 300 cidades. O sindicato CGT
aponta a participação de 750 mil pessoas, enquanto o ministério do Interior
confirma apenas 316 mil. Além de protestar contra as medidas de austeridade,
que pressionam o trabalhador europeu, os manifestantes aproveitaram para lançar
críticas à política de imigração de Sarkozy e Marine Le Pen.
MILHARES PARTICIPAM
NAS MANIFESTAÇÕES DO 1º DE MAIO EM ESPANHA
«Este 1º de maio é a
expressão de rebeldia pacífica, firme e democrática contra o atentado aos
serviços públicos, emprego, direitos sociais e laborais do nosso país que nos
levam para bo caminho do empobrecimento», explicou Candido Mendez, da UGT
espanhola.
Também numa manifestação em
Madrid e, na mesma linha, Inacio Fernandez Torre, das Comissiones Obreras,
classificou as políticas do governo liderado por Mariano Rajoy como «inúteis e
ineficazes em termos económicos».
Contudo, ainda de acordo
com este dirigente sindical espanhol, estas políticas são «tremendamente
lesivas no plano social e para as relações do trabalho no nosso país».
Para além da capital
espanhola, ocorreram manifestações do 1º de maio em Espanha nas cidades de
Barcelona, Valencia e Alicante.
No 1º de maio, milhares protestam na Grécia contra
austeridade
Manifestantes atearam fogo em latas de lixo e em duas
vans de transmissão de TV em Atenas enquanto milhares de gregos marcharam pela
capital no 1º de maio para protestar contra medidas de austeridade que eles
dizem só prejudicar os pobres.
A polícia disparou duas ou três rodadas de gás
lacrimogêneo contra 20 manifestantes que tentavam chegar ao Parlamento. Os
protestadores retiraram-se e a marcha, em geral bastante pacífica, continuou,
disse uma testemunha à Reuters.
Lojas foram fechadas, os navios ficaram ancorados e
as ruas da capital estava anormalmente vazias, exceto pelos manifestantes em
marcha em direção ao parlamento, a alguns metros do Ministério da Fazenda, onde
Funcionários da UE e do FMI têm se reunido durante dias para chegar a um novo
conjunto de medidas de austeridade.
"Não à junta do FMI!", manifestantes
gritavam, referindo-se a ditadura militar que governou a Grécia 1967-1974.
"Tirem as mãos dos nossos direitos! Fora FMI e Comissão da UE!",
gritavam os manifestantes enquanto marchavam para o Parlamento.
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