sábado, 13 de julho de 2013

Para a CUT, o Dia de Luta provou a capacidade de mobilização da classe trabalhadora

Na última quinta-feira, 11 de julho, milhares de trabalhadores e trabalhadoras saíram às ruas no Dia Nacional de Luta, convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em conjunto com as centrais sindicais e apoio dos movimentos sociais e populares.
Entre as reivindicações estão: redução da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução de salários; contra o PL 4330, sobre terceirização; fim do fator previdenciário; 10% do PIB para a educação; 10% do orçamento da União para a saúde; transporte público e de qualidade; valorização das aposentadorias; reforma agrária e suspensão dos leilões de petróleo.
A CUT, juntamente com os movimentos sociais, também defendeu a proposta de plebiscito para a reforma política e a democratização da comunicação.
O presidente da CUT Nacional, Vagner Freitas, afirmou que o Dia Nacional de Luta foi fundamental para reforçar a pauta  da classe trabalhadora. Tanto nas capitais como no interior de todos os Estados do País, trabalhadores da cidade e do campo foram às ruas para se manifestar de forma organizada e pacífica.
Para Vagner Freitas, cabe, agora, ao Governo Federal e ao Congresso Nacional ouvir o clamor da classe trabalhadora e negociar de forma efetiva e imediata com as centrais sindicais, que são os reais representantes dos trabalhadores.
Essas reivindicações são urgentes e, da mesma forma que o Congresso trabalhou e aprovou as demandas das ruas reivindicadas nas manifestações de junho,  pode e deve também aprovar as demandas dos trabalhadores.
Hoje foi um dia muito importante para a classe trabalhadora brasileira porque demonstrou a capacidade de organização e reivindicação que os trabalhadores e trabalhadoras têm; a capacidade das centrais sindicais, que construíram uma pauta unificada e se manifestaram de maneira conjunta. Também demonstrou que as reivindicações da classe trabalhadora precisam ser atendidas pelo Congresso Nacional e pela Presidência da República, porque os trabalhadores se manifestaram claramente por entenderem que a nossa pauta, que está colocada no Parlamento, tem de ser destravada”, disse Vagner Freitas.
A CUT seguirá com mobilizações enquanto a pauta da classe trabalhadora estiver em negociação com o governo federal e o Congresso Nacional.
Os empresários conseguem subsídios e desonerações para tudo. Os trabalhadores e as trabalhadoras também precisam ter as suas reivindicações atendidas.
O povo não pode esperar! A Classe Trabalhadora também não!
Pelo atendimento imediato das reivindicações da classe trabalhadora!


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