segunda-feira, 7 de outubro de 2013

ALÉM DE RUIM, TELEFONIA CELULAR NO BRASIL É A MAIS CARA DO MUNDO

País ainda é o que cobra mais caro pelas chamadas em termos absolutos. Segundo um relatório divulgado em Genebra pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), agência das Nações Unidas, o minuto para ligação entre celulares da mesma operadora no Brasil custa em média US$ 0,71, 70 vezes mais que em Hong Kong, por exemplo


Como se não bastasse a péssima qualidade da telefonia celular no Brasil, o País ainda é o que cobra mais caro pelas chamadas em termos absolutos. Segundo um relatório divulgado em Genebra pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), agência das Nações Unidas, o minuto para ligação entre celulares da mesma operadora no Brasil custa em média US$ 0,71, valor mais alto do mundo.
Para se ter uma ideia, o norte-americano paga três vezes menos para falar pelo celular. Na Espanha, paga-se cinco vezes menos do que no Brasil. Na China, o custo para se falar pelo celular não ultrapassa US$ 0,04 por minuto e, em Hong Kong, é de no máximo US$ 0,01 – 70 vezes menos que no Brasil. Os vizinhos argentinos também pagam duas vezes menos que nós.
Ao calcular tarifas de telefones fixo, o desempenho do País também não é nada bom. Quando a ligação é realizada entre celulares de diferentes operadoras, o custo brasileiro sobe para US$ 0,74, o mesmo para ligações de celular para telefone fixo, também o mais caro do mundo.
De acordo com a UIT, entre 161 países avaliados, o Brasil está apenas na 93ª posição. Já levando em consideração o poder aquisitivo dos cidadãos de cada país, o Brasil é o quarto mais caro do mundo, ultrapassado pela Bulgária, Malawi e Nicarágua. Quanto à banda larga, a situação melhora um pouco: o Brasil é apenas o 55º mais caro.
Mesmo diante dos altíssimos preços, a UIT aponta que cada vez mais brasileiros têm acesso à internet e a telefones celulares. Em 2012, o País atingiu pela primeira vez a marca de metade da população estar conectada à rede de computadores e ter um computador em casa. Enquanto isso, o número de celulares já ultrapassou o de habitantes no Brasil. Há hoje uma média de 125 aparelhos para cada cem brasileiros.

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