É necessário acabar com a política de
destruição imposta pela União Européia
O
Presidente cessante foi varrido: trata-se de uma situação excepcional na Vª
República, cuja peça-mestra é a eleição do presidente por sufrágio universal.
Foi uma rejeição em massa, que não pode ser separada do que se passa nos outros
países da Europa – onde os governos, de todas as cores políticas, têm caído uns
atrás dos outros. Todos tinham aceitado aplicar os planos da “Troika” (União
Europeia / Banco Central Europeu / Fundo Monetário Internacional) – planos de
destruição dos direitos operários e democráticos, violando a soberania dos
povos e das nações. Todos – em nome do reembolso da dívida e da diminuição do
défice público – tinham aceitado satisfazer, servilmente, as exigências da
“Troika”, ou seja do capital financeiro.
Em
toda a Europa, esta rejeição exprime-se nas urnas, assim como em greves e
greves gerais que se multiplicam, da Grécia à Espanha, de Portugal à
Grã-Bretanha passando pela Alemanha. Os trabalhadores não aceitam o estado de
miséria e de destruição a que querem reduzi-los o grande capital financeiro, os
banqueiros e os especuladores insaciáveis.
A 6
de Maio, o povo trabalhador das cidades e dos campos, a juventude, os
aposentados, os desempregados e os camponeses expulsaram Sarkozy do poder.
Tratou-se da expressão de uma maioria. Ela exige que se acabe com a política de
destruição imposta, desde há 30 anos, pelos sucessivos governos, de todas as
cores políticas, ao serviço da União Europeia.
Extratos
do Comunicado do Partido Operário Independente (POI) sobre as eleições em
França - Uma maioria exprimiu-se: é necessário acabar com a política de
destruição imposta pela União Européia
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