quarta-feira, 9 de maio de 2012

Eleição na França


É necessário acabar com a política de destruição imposta pela União Européia

O Presidente cessante foi varrido: trata-se de uma situação excepcional na Vª República, cuja peça-mestra é a eleição do presidente por sufrágio universal. Foi uma rejeição em massa, que não pode ser separada do que se passa nos outros países da Europa – onde os governos, de todas as cores políticas, têm caído uns atrás dos outros. Todos tinham aceitado aplicar os planos da “Troika” (União Europeia / Banco Central Europeu / Fundo Monetário Internacional) – planos de destruição dos direitos operários e democráticos, violando a soberania dos povos e das nações. Todos – em nome do reembolso da dívida e da diminuição do défice público – tinham aceitado satisfazer, servilmente, as exigências da “Troika”, ou seja do capital financeiro.

Em toda a Europa, esta rejeição exprime-se nas urnas, assim como em greves e greves gerais que se multiplicam, da Grécia à Espanha, de Portugal à Grã-Bretanha passando pela Alemanha. Os trabalhadores não aceitam o estado de miséria e de destruição a que querem reduzi-los o grande capital financeiro, os banqueiros e os especuladores insaciáveis.

A 6 de Maio, o povo trabalhador das cidades e dos campos, a juventude, os aposentados, os desempregados e os camponeses expulsaram Sarkozy do poder. Tratou-se da expressão de uma maioria. Ela exige que se acabe com a política de destruição imposta, desde há 30 anos, pelos sucessivos governos, de todas as cores políticas, ao serviço da União Europeia.

Extratos do Comunicado do Partido Operário Independente (POI) sobre as eleições em França - Uma maioria exprimiu-se: é necessário acabar com a política de destruição imposta pela União Européia


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